São Paulo, sábado, 6 de abril de 1996 |
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Fugitivos são de alta periculosidade SILVANA DE FREITAS SILVANA DE FREITAS; WILLIAM FRANÇA
A maioria dos 29 presos que fugiram do presídio de Aparecida de Goiânia (30 km de Goiânia) e ainda não foram capturados pela polícia cumpre pena de prisão superior a 20 anos e pode ser considerada de alta periculosidade. Boa parte dos foragidos foi condenada por roubo com uso de arma e violência. Dois têm condenação por estupro, e três, por tráfico de drogas. O tempo de prisão de seis fugitivos é maior do que suas respectivas idades. Amilton Gonçalves Pereira, 21, por exemplo, foi condenado a 23 anos de prisão por roubo com uso de arma e violência. Dois irmãos, Grimar, 24, e Sidemar Rodrigues de Souza, 22, são conhecidos pela polícia de Goiás por atuarem em dupla em roubos. Roubo O roubo com uso de arma e violência é o motivo da prisão de 21 dos 29 fugitivos ainda não capturados. A pena chega a 30 anos de prisão quando inclui assassinato (artigo 157 do Código Penal). Na última quarta-feira, 48 presos fugiram do Cepaigo (Centro Penitenciário Agroindustrial de Goiás) levando seis reféns em oito carros após 151 horas de rebelião. O número divulgado inicialmente pela Polícia Civil de Goiás era de 43 foragidos. Outros cinco detentos participaram da fuga nos porta-malas dos carros. Um dos condenados por homicídio foi morto por um tenente feito refém durante a fuga, em Porangatu (GO). O tenente estava com uma arma escondida e atingiu Célio Antônio de Souza. O fugitivo tinha 29 anos e cumpria pena de 36 anos de reclusão. Estavam confirmadas, até as 19h de ontem, a morte dele e a captura de 19 presos. Colaborou William França, enviado especial a Aparecida de Goiânia LEIA MAIS sobre a fuga dos presos às páginas 3 e 4 Texto Anterior: Os fugitivos que ainda estão soltos Próximo Texto: Polícias se desentendem Índice |
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