São Paulo, sábado, 6 de abril de 1996 |
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Empréstimos para compra de máquinas caem 48,3% Diretor da Finame diz que crise bancária provocou redução FRANCISCO SANTOS
Esses financiamentos são feitos pela Finame (Agência Especial de Financiamento Industrial), subsidiária do banco, que dispõe, este ano, de R$ 4,4 bilhões para emprestar. As liberações de recursos da Finame caíram 16,9% de janeiro a março, em comparação com o mesmo período do ano passado. Em valores, que são expressos em reais de março, as liberações do primeiro trimestre, segundo dados preliminares, somaram R$ 654,4 milhões, contra R$ 787,2 milhões em 95. Já os pedidos de financiamento aprovados somaram R$ 643 milhões, contra R$ 1,24 bilhão. O número de operações caiu de 15.272 para 5.665. As empresas interessadas pedem o empréstimo através dos 160 bancos credenciados, que dispõem de uma rede de aproximadamente 15 mil pontos. O risco da operação é do banco repassador. Os financiamentos chegam a 90% do valor do investimento e o dinheiro é corrigido pela TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) -18,34% ao ano para o trimestre de março a maio deste ano- mais juros de até 6,5% ao ano e prazo até cinco anos. Segundo Darlan José Dórea Santos, diretor da Finame, o aumento do rigor do setor bancário na aprovação de créditos a partir das crises dos bancos Econômico e Nacional é a principal causa da redução dos financiamentos. O diretor da Finame disse também que a Febraban (Federação Nacional dos Bancos) está preocupada com o elevado grau de inadimplência, que estaria na casa dos 5%. Dórea disse que, para minorar os problemas, a Finame está prorrogando os prazos de pagamento dos empréstimos. Texto Anterior: Venda de 95 bateu recorde Próximo Texto: BNDES tem maior orçamento Índice |
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