São Paulo, domingo, 7 de abril de 1996
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Argentinos trouxeram serviço

ELVIRA LOBATO
DA REPORTAGEM LOCAL

A primeira empresa a oferecer o "call back" no Brasil foi a Viatel Communications, cujo acionista principal é o argentino Martin Varsavsky, que vive nos EUA.
A Viatel tem escritórios em 35 países e chegou ao Brasil em 1991, segundo afirma o diretor responsável pelo escritório em São Paulo, Fabian de La Rúa.
A empresa é a maior do mercado e oferece outros serviços, além do "call back". Tem contrato com a Telesp para explorar o telefone virtual (gravação eletrônica de recados) na cidade de São Paulo.
Já a ITCB (International Telephone Corporation do Brasil) faz o estilo oposto, com uma estratégia comercial mais agressiva.
Segundo Janos Barma, diretor-superintendente da empresa, a ITCB se instalou em São Paulo há três anos e tem cerca de mil clientes, entre eles grandes empresas.
Barma avalia que o mercado de "call back" movimenta perto de US$ 10 milhões por mês no país, sendo que o Estado de São Paulo representa 40% desse total.
Ele afirma que sua empresa é representante da International Telephone Corporation, de Nova York, que fornece o serviço no Japão, Inglaterra, França, Turquia, Itália, Espanha e Cingapura.
A ITC, segundo Barma, aluga espaço nos satélites das telefônicas americanas e, como tem uma estrutura pequena, consegue repassar o serviço a preços menores do que o das próprias operadoras.
Além da tarifa menor, ela ainda oferece desconto adicional de 7% (para contas acima de US$ 5.000) e de 10% (acima de US$ 15 mil).
Todos os meses, os clientes recebem a fatura com o valor em dólar dos telefonemas e o preço que pagariam se tivessem usado o serviço Embratel.

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