São Paulo, domingo, 7 de abril de 1996 |
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Maria Magnólia 'atira na Lua para acertar estrelas'
ANDRÉ FONTENELLE
Ela não se conforma apenas em conseguir o índice. Sonha com uma medalha. "Você tem que atirar na Lua, porque, se errar, pega em alguma das estrelas." Magnólia, que esteve em Seul-88 e Barcelona-92, está praticamente sem competir há um ano, depois de uma cirurgia para retirada de um quisto no ovário. Mas ela acredita que não terá dificuldade. "Nunca me senti tão bem. Trinta e dois anos, eu tenho de idade cronológica. Biologicamente, estou com bem menos." Em outubro do ano passado, ela ficou a 17 centésimos de segundo do índice dos 400 m rasos (52s34), nos Jogos Abertos do Interior. Magnólia desistiu de competir nos 800 m. "Sinto mais prazer nas provas de velocidade", explica. A potiguar treina na pista da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em Natal (RN). "Quando chove, dá para nadar nela", brinca. Mas Magnólia não abre mão de Natal, onde vive com o marido e técnico, José, e a filha. "Saio daqui com o coração partido." (AFt) Texto Anterior: Brasileiro só vai com o índice A Próximo Texto: Flamengo e Botafogo disputam a liderança; Brasileiro participa do GP Indonésia de 500 cc; NBA tem partida de líderes hoje na Flórida; Corinthians-Amway faz semifinal do basquete; Brasil e Cuba encerram hoje série de amistosos Índice |
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