São Paulo, domingo, 7 de abril de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
A destruição como sonho AMANHÃ INÁCIO ARAUJO É difícil alguém nunca ter pensado como Michael Douglas em "Um Dia de Fúria". Quem não gostaria de, quando o garçom o destrata, puxar um trabuco e resolver no grito? Ou de, após sofrer contrariedades, pôr pra quebrar, literalmente? No entanto, algo nos separa desse desejo: um último apego à civilização. O que o filme propõe, em suma, é que o homem comum adira à bestialidade, ainda que simbolicamente. A idéia pode ser duvidosa. A eficácia da realização, nunca.(IA) UM DIA DE FÚRIA (Falling Down) EUA, 1993, 112 min. Direção: Joel Schumacher. Com Michael Douglas, Robert Duvall, Barbara Hershey. Douglas é o homem que, numa tacada, perde o emprego, entra num congestionamento fenomenal, atravessa a cidade a pé, passa por todos os problemas que se pode imaginar. Impossível não se identificar com ele. Talvez o melhor filme de Schumacher. Inédito. Texto Anterior: Um Disney só para adultos Próximo Texto: O pesadelo americano Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |