São Paulo, segunda-feira, 8 de abril de 1996 |
 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Meligeni se diz contente
PAULO MATUCK
Na Olimpíada, deve ser o único representante brasileiro no tênis. O problema: a quadra. Em Atlanta, o piso será sintético, o que torna o jogo mais rápido. Ruim para o estilo de Meligeni, especialista em quadras de saibro, mais lentas. (PM) * Agência Folha - Você se acha um tenista mais amadurecido após essa quinta participação na Copa Davis? Fernando Meligeni - A maturidade é um processo. No começo, era muito difícil para um cara como eu entrar na Davis e mostrar maturidade. Hoje (ontem), pela primeira vez, terminei uma participação contente. Mas posso jogar melhor. Agência Folha - Você vai fazer uma preparação especial para a Olimpíada, disputada em quadra rápida? Meligeni - Um pouco antes, vou fazer treinamentos para me adaptar a esse tipo de quadra. Mas não vou mudar a programação de torneios a disputar por causa disso. Por mais que eu treine nesse tipo de piso, nunca vou ser um Boris Becker (especialista em pisos rápidos). Agência Folha - Você estava tenso antes da partida contra Nicolas Pereira? Meligeni - É impossível não ficar tenso fazendo o jogo decisivo da Davis dentro de seu país. Eu sabia que o terceiro ponto seria o mais difícil. Agência Folha - Você não vem jogando partidas de duplas. É um ponto que pretende melhorar? Meligeni - Não, é muito difícil jogar três pontos na Davis. Meu papel é ganhar os jogos de simples. Agência Folha - Para disputa pela vaga no Grupo Mundial, que adversário você prefere enfrentar? Meligeni - O importante é jogar em casa. Dificilmente conseguiremos atuar em quadra de saibro fora. Texto Anterior: Brasil bate Venezuela pela Davis Próximo Texto: Técnico deve manter mesmos jogadores Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |