São Paulo, segunda-feira, 8 de abril de 1996 |
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Hawks faz arte clássica
INÁCIO ARAUJO
É o único filme do diretor que concorreu a um Oscar. Menos por seu valor, certamente, do que por contar a história do quase vagabundo e quase criminoso (Gary Cooper) que se alista durante a Primeira Guerra Mundial e acaba se tornando um herói. "Sargento York" é famoso, mas tem defeitos em que Hawks não costumava incorrer. Por exemplo, a introdução é esticadíssima e de interesse não mais que mediano. Passada essa parte, dá uma satisfação frequente: vemos que é um bom filme, bem produzido, com espetáculo. Mas não sabemos de onde vem sua glória. A solução é ver, rever, rever ainda outra vez. Depois de uns tempos sente-se que o que parecia um aplicado standard é, na verdade, uma enormidade. E até hoje ninguém conseguiu explicar isso direito. (IA) Texto Anterior: Schumacher revela a insanidade no mundo urbano Próximo Texto: Aos sábados; Nova Academia; Cara Nova; Cuidados Índice |
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