São Paulo, quinta-feira, 11 de abril de 1996
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Congresso analisa veto à anistia de petroleiros; Arrecadação registrada em março é recorde; Banco do Brasil mostra plano de capitalização; Senado aprova novo presidente do Cade; Demissão na CEF fica abaixo do esperado; Conselho julga recurso de Collor contra Fisco

Congresso analisa veto à anistia de petroleiros
Foi lido ontem no Congresso o veto do presidente Fernando Henrique Cardoso ao projeto que anistia as multas aplicadas aos sindicatos dos petroleiros devido à greve de 95. Comissão criada ontem dará parecer num prazo de 20 sessões. Depois o assunto irá ao plenário.

Arrecadação registrada em março é recorde
A arrecadação de impostos e de contribuições federais em março último foi de R$ 10,227 bilhões. Esse foi o melhor desempenho da história da Receita Federal. O resultado é 26,9% superior à arrecadação de março do ano passado, já descontada a inflação registrada no período.

Banco do Brasil mostra plano de capitalização
O Banco do Brasil iniciou ontem um ciclo de reuniões com operadores do mercado financeiro para apresentar o programa de capitalização da instituição. Uma das idéias é convencer os atuais acionistas do banco a comprar R$ 2,6 bilhões de ações do banco até o próximo dia 7 de maio.

Senado aprova novo presidente do Cade
A CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado aprovou a indicação do economista Gesner de Oliveira para a presidência do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Ele criticou o programa de privatizações: "Nem sempre a ótica da livre concorrência foi considerada no programa".

Demissão na CEF fica abaixo do esperado
Dados preliminares da CEF (Caixa Econômica Federal) indicam que 3.396 funcionários aderiram ao programa de demissão voluntária até ontem à noite. O número final deve ser divulgado hoje. A diretoria da CEF esperava uma adesão de cerca de 5.000 funcionários, 8% dos seus 63 mil empregados.

Conselho julga recurso de Collor contra Fisco
O secretário da Receita, Everardo Maciel, disse que o Conselho dos Contribuintes deve julgar na próxima semana o recurso do ex-presidente Fernando Collor de Mello contra dívida de 89. Collor não pagou o imposto devido sobre a renda de US$ 20 milhões de 89, foi notificado e recorreu.

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