São Paulo, sexta-feira, 12 de abril de 1996
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Álcool pode ter alíquota do II menor

Mercosul discute plano

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Para tentar evitar o agravamento da falta de álcool combustível, o governo federal negociará na semana que vem com os países do Mercosul a manutenção da alíquota reduzida de Imposto de Importação (II) do produto.
Atualmente o álcool etílico tem alíquota fixada em 4%. Mas a partir de 28 de abril essa alíquota deveria ser elevada ao mesmo patamar dos demais países do Mercosul (20%).
Esse custo adicional poderia representar acréscimo nos preços dos combustíveis. Seria afetado não só o álcool, mas também a gasolina, pois esse produto recebe uma mistura de 22% de anidro.
O imposto reduzido do álcool deveria acabar junto com a chamada "lista Dallari". Essa é uma relação de 63 produtos que, para evitar problemas de abastecimento, podem ter alíquotas menores.
Na semana que vem, representantes da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda vão negociar com o Grupo do Mercado Comum, em Buenos Aires, um mecanismo para suceder a "lista Dallari".

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