São Paulo, sexta-feira, 12 de abril de 1996 |
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Acidente mata aviadora de 7 anos
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Jessica Dubroff estava acompanhada de seu pai, Lloyd, e do instrutor Joe Reid, dono do Cessna monomotor 177B e responsável legal pelo vôo. Os dois também morreram. A Administração Federal de Aviação decidiu rever a possibilidade de pilotos passarem o comando a não-pilotos. A legislação atual determina limite mínimo de 16 anos para se obter brevê, mas não especifica com que idade se pode começar a aprender a voar. Jessica tinha aulas havia um mês. Reid e Dubroff deixaram claro que Jessica dirigiria o avião e que o instrutor só assumiria os controles em emergências. Apesar da tempestade de chuva e neve no momento da decolagem, as autoridades do aeroporto autorizaram o vôo. Na véspera, Jessica havia voado de Half Moon Bay, Califórnia, a Cheyenne. Ela esperava chegar no sábado a Cape Cod, Massachusetts (Costa Leste). Embora o livro dos recordes "Guinness" tenha eliminado a categoria "piloto mais jovem" para não estimular vôos arriscados, várias crianças têm tentado cruzar os EUA com o objetivo de ganhar o título. O pai dela disse que não temia o vôo, e que as aulas de equitação dela eram mais arriscadas. Jessica vivia com a mãe e dois irmãos na Califórnia. A mãe, Lisa Blair Hathaway, apoiava o projeto: "Ela morreu fazendo algo que adorava". Texto Anterior: Governo vence a eleição sul-coreana Próximo Texto: Fogo deixa 16 mortos em aeroporto da Alemanha Índice |
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