São Paulo, sábado, 13 de abril de 1996 |
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Hospital libera mais um corpo errado
LUIZ MALAVOLTA
Anteontem, o casal Márcio Pereira, 20, e Alessandra da Silva Pereira, 18, por pouco não enterrou um menino desconhecido no lugar da filha de ambos, que morrera horas após o parto. Pereira afirmou que, logo após saber da morte, contratou a Funerária Reunidas. No velório, foi entregue um caixão lacrado. Horas mais tarde, um funcionário de outra funerária procurou a família dizendo que ela havia recebido "o corpo errado". O dono da funerária, Fernando Colnaghi, afirmou que recebeu o corpo em decomposição, "enrolado em uma toalha", e não tinha como identificar o cadáver. O superintendente da associação hospitalar, Reinaldo Rocha, também nega responsabilidade. A Associação administra também os hospitais de Base e Manoel de Abreu. No último dia 1º, o Hospital Manoel de Abreu avisou por engano à família de Aparecido Pereira, 50, que ele havia morrido. O erro só foi descoberto oito horas mais tarde, quando o caixão chegou ao velório e foi aberto na frente de parentes e amigos. O morto era um homônimo. Texto Anterior: Associação vende camisetas Próximo Texto: Jazz Sinfônica toca amanhã no Horto Índice |
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