São Paulo, sábado, 13 de abril de 1996
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Empregado do ABCD faz apelo à CUT

Texto aponta perseguição

MARCELO MOREIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, NO ABCD

Os funcionários da sede de Santo André do Sindicato dos Metalúrgicos do ABCD enviaram ontem documento à CUT denunciado que estariam sendo perseguidos pela diretoria executiva da entidade.
Afirmam que estão sendo usados como "massa de manobra" para prejudicar os dissidentes.
Segundo assessores, Vicentinho não havia recebido o documento até às 18h30 de ontem.
No começo de março, 15 diretores de Santo André romperam com a diretoria e se retiraram da chapa única que vai disputar a eleição na entidade em maio.
"Querem nos punir e prejudicar os dissidentes. Só que estão prejudicando o atendimento aos trabalhadores", afirmou Ilza Rodrigues Neves, secretária do vice-presidente por Santo André, Cícero Firmino, líder dos dissidentes.
Segundo ela, oito funcionários foram suspensos porquê não foram para a sede de São Bernardo e os outros 11 estão sofrendo ameaças "até de demissão".
Grana
O secretário-geral do sindicato, Carlos Alberto Grana, disse que não há perseguição política.
"Tomamos apenas medidas administrativas. Os funcionários que não cumpriram foram suspensos." Grana descartou demissões.
Ele admite que medidas foram tomadas para diminuir a estrutura dos dissidentes pois "eles trabalham contra o sindicato."

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