São Paulo, domingo, 14 de abril de 1996
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Pacientes têm novo perfil

JAIRO BOUER
ESPECIAL PARA A FOLHA

Apesar do grande avanço tecnológico que as diálises experimentaram na última década, a taxa de mortalidade entre os pacientes não diminuiu da forma esperada. No Estado de São Paulo, morrem, por ano, 14,8% dos pacientes que estão em hemodiálise.
Segundo Claudio Luders, esse fato se deve basicamente a uma mudança no perfil dos pacientes que vêm sendo dialisados nos grandes centros nos últimos anos.
Há dez anos, os pacientes que iam para diálise eram mais jovens e tinham doenças que comprometiam menos o funcionamento do organismo.
Com a melhora relativa dos recursos de saúde, a população dialisada tem idade mais avançada e enfrenta as complicações de doenças crônicas, como o diabetes.
Essas pessoas acabam morrendo ao longo do seu processo de diálise, por problemas cardiológicos ou circulatórios que decorrem de sua doença de base.
Segundo João Egidio Romão Júnior, a taxa de mortalidade dos pacientes dialisados nos Estados Unidos é de 23% ao ano. A média no Brasil é de 20% ao ano.
(JB)

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