São Paulo, domingo, 14 de abril de 1996 |
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Ganhadores "perdem" R$ 18 mi
MARCOS CÉZARI
Isso significa que neste ano a CEF, que administra as loterias no país, deixará de pagar cerca de R$ 18 milhões em prêmios, de um total de R$ 600 milhões destinados aos ganhadores. A CEF espera arrecadar R$ 2 bilhões em 96. José Maria Nardeli Pinto, gerente da área de loterias da CEF, diz que os prêmios das loterias instantâneas ("raspadinhas") são todos pagos. É que o apostador fica sabendo na hora qual é o prêmio. Assim, se der troca do bilhete, ele pega outro na hora na casa lotérica. Os prêmios maiores (máximo de R$ 15 mil) são todos retirados porque o apostador fica sabendo na hora e não perde o bilhete. Dificilmente algum ganhador deixa de ir buscar o dinheiro da loteria esportiva, diz Nardeli Pinto, pois há uma única faixa de premiação -para quem faz 13 pontos. Esquecimento Os ganhadores dos cinco maiores prêmios da loteria federal também raramente deixam de ir buscar o dinheiro, diz o gerente. O mesmo não acontece com as trocas de bilhetes e com as premiações secundárias (milhar e centena). Nestes casos, talvez por esquecimento do apostador, muitas trocas deixam de ser feitas. Muitos prêmios da quina deixam de ser pagos, mas no terno (três números certos) e na quadra (quatro). A quina sempre é sacada. Os apostadores da sena (que já não existe mais) também deixaram se retirar vários prêmios da quina (cinco certos) e da quadra. A CEF ainda não deixou de pagar nenhum prêmio da supersena e da megasena, diz Nardeli Pinto. Como os prêmios são elevados -mais de R$ 1,5 milhão-, quem aposta fica atento e confere o jogo. Se ganhou, vai buscar. (MCz) Texto Anterior: R$ 36,3 mi esperam na Receita Próximo Texto: Supersena de R$ 2 mi prescreve Índice |
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