São Paulo, segunda-feira, 15 de abril de 1996![]() |
![]() |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Policial é assassinado durante falsa blitz na zona norte do Rio Ele foi atingido por tiro após ser obrigado a parar o carro PAULO CÉSAR CASTRO
Barros servia na Companhia Independente de Polícia Militar, que faz a guarda do palácio Guanabara, em Laranjeiras (zona sul), sede do governo estadual. Durante a falsa blitz, o militar foi obrigado a parar o carro -um Gol vermelho, placa KLH-6341- na esquina das ruas Itamarati e Gaspar Viana. Barros foi morto depois que, revistado seu carro, os homens o identificaram como sendo PM. Em seguida, eles levaram o carro do capitão. O capitão foi atingido por um tiro de fuzil AR-15. Ele ainda foi levado para o hospital Cardoso Rodrigues, em Cascadura, mas já chegou morto. Foi transferido em seguida para o IML (Instituto Médico Legal). Quando foi abordado pelos quatro homens, o capitão estava acompanhado da mulher, Maria Magali Lajes Rodrigues, e do filho. Eles não chegaram a ser feridos. O carro do militar foi encontrado abandonado horas depois na rua Teixeira de Castro, em Bonsucesso (zona norte). O caso foi registrado na 29ª DP (Delegacia de Polícia), em Madureira (zona norte). Até o final da tarde de ontem, a Polícia ainda não tinha informações que pudessem levar aos autores do crime. O militar foi enterrado no final da tarde de ontem, no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap (zona oeste). Texto Anterior: 2.000 assinam contra reabertura à noite Próximo Texto: Blitz com radar em SP multa 74 carros Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |