São Paulo, segunda-feira, 15 de abril de 1996
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Camby é promessa do basquete nos EUA

FÁBIO SORMANI
COLUNISTA DA FOLHA

Você já ouviu falar em Marcus Camby? Não? Pois então guarde bem este nome: Camby será, num futuro não muito distante, um dos maiores jogadores da NBA, a liga de basquete profissional dos EUA.
Nascido há 22 anos em Hartford, Connecticut, Camby é uma unanimidade dentro do basquete universitário norte-americano.
Ele recebeu nada menos do que três prêmios como o melhor jogador da recém-encerrada temporada 95/96.
Camby também ganhou o troféu da National Association of Basketball Coaches, depois o Naismith Award e o Wooden Award.
Apesar do reconhecimento, Camby, que joga como pivô (normalmente o jogador mais alto do time), não conseguiu o título que ele mais sonhava: o de campeão. Sua Massachusetts foi derrotada por Kentucky nas semifinais.
A derrota, no entanto, não tira o brilho do jogo de Camby. Ele ganhou o reconhecimento de todos os times da NBA, que esperam apenas ele se declarar elegível para ir ao próximo "draft".
Por ser terceranista, Camby não pode entrar direto no "draft". Tem de mandar uma carta para a NBA manifestando seu desejo.
Mas se você pensa que a carreira de Camby é um mar de rosas, está redondamente enganado...
Em 14 de janeiro o Reilly Center, ginásio da Universidade de St. Bonaventure (interior de Nova York), estava com seus 6.000 lugares tomados. Massachusetts iria enfrentar a escola local.
Quando Camby se preparava para entrar em quadra, desabou do alto de seus 2,10 m de altura. Ficou desacordado por 10 minutos. Internado, recebeu alta em dez dias.
Nenhum médico diagnosticou nada de errado com a saúde de Camby. Recebeu sinal verde e seguiu jogando. O resto é história.

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