São Paulo, terça-feira, 16 de abril de 1996
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Presidência do PSDB continua indefinida

SÔNIA MOSSRI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A decisão do ministro Sérgio Motta de se candidatar à Prefeitura de São Paulo resolve um dos problemas de FHC, que considera essencial eleger o prefeito de São Paulo para consolidar o PSDB.
FHC só não conseguiu ainda uma solução para a escolha da presidência do PSDB, que será decidida no próximo final de semana.
Os tucanos ainda estão divididos entre o senador Artur da Távola (RJ) e o deputado Arthur Virgílio (AM). Há consenso entre os deputados tucanos em torno do apoio a Virgílio, mas os senadores resistem à indicação do deputado por considerá-lo inexperiente.
Virgílio conta com o apoio do líder do partido na Câmara, José Aníbal (SP), e do ministro Motta.
Os governadores do Rio de Janeiro, Marcello Alencar, e do Ceará, Tasso Jereissati, são os maiores obstáculos ao nome de Virgílio para a presidência dos tucanos.
Alencar, por intermédio de sua assessoria de imprensa, afirmou que mantém o apoio a Távola, mas aposta numa composição com Virgílio em torno da presidência e secretaria geral do partido.
O presidente Fernando Henrique Cardoso não pretende interferir na escolha do presidente e do diretório do PSDB, disse ontem o porta-voz Sergio Amaral.

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