São Paulo, quarta-feira, 17 de abril de 1996 |
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PAS começa no Campo Limpo amanhã
MALU GASPAR
O diretor do módulo Campo Limpo, Antônio Vicente Delamanha, confirmou a preocupação com a mortalidade provocada pela violência na região. Segundo ele, nos últimos meses o hospital contratou mais neurocirurgiões e ortopedistas e comprou equipamentos para atender as vítimas da violência. A zona sul é uma das regiões onde ocorrem mais assassinatos em São Paulo, segundo os dados da Secretaria da Segurança Pública. Só no fim-de-semana passado 12 homicídios ocorreram na região. A expectativa da Secretaria é que sejam atendidas pelas 24 unidades do PAS no Campo Limpo cerca de 530 mil pessoas. A população local é de 865 mil habitantes. A região tem também um dos maiores índices de crescimentos demográficos, o que, segundo a secretaria, torna a área "crítica". No hospital de referência do módulo, o Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha, até ontem não havia clínico geral, ginecologista e cardiologista. O diretor da Administração Regional de Saúde responsável pelo hospital, Primo Curti, não admitiu a falta de médicos. "Com a implantação do PAS os problemas serão resolvidos." O número de médicos no hospital, segundo o secretário municipal da Saúde, Roberto Paulo Richter, será reduzido de 750 para 500. Com a implantação do PAS, a direção dos hospitais municipais passa da prefeitura para cooperativas de médicos e funcionários. As cooperativas recebem R$ 10 por cliente cadastrado. O secretário da Saúde afirmou que ainda há 12 módulos a serem implantados. Ele comparou o ritmo de implantação do programa a uma corrida de Fórmula 1. Roubo Oito computadores foram roubados ontem da UBS (Unidade Básica de Saúde) do Moinho Velho (zona oeste de SP). Segundo Richter, não havia como evitar o roubo. Ele disse que a prefeitura irá comprar novos computadores. Texto Anterior: Vacina pode ter dose errada de proteína Próximo Texto: Veja como vai funcionar o PAS no Campo Limpo Índice |
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