São Paulo, quarta-feira, 17 de abril de 1996
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Casos de 'gripe no olho' dobram em SP

Doença se espalha rápido por causa do calor, diz médico

LUCIA MARTINS
DA REPORTAGEM LOCAL

Pelo menos quatro grandes hospitais de São Paulo dobraram o número de pacientes com conjuntivite viral, uma "gripe no olho", como chamam os oftalmologistas.
A doença ganhou esse apelido porque se espalha rápido e, como a gripe, não existe medicação específica para curá-la. "É como uma gripe. Um pega e de de repente todo mundo pegou. Além disso, não existe remédio", diz Nilva Moraes, chefe do PS de oftalmologia do Hospital das Clínicas (centro).
Só no HC o número de pessoas que procuram o pronto-socorro com conjuntivite subiu de quatro para oito por dia. Três médicos do hospital também pegaram o vírus.
"O olho dói muito. Às vezes não consigo abrir", diz o cobrador Edson do Nascimento, que está com conjuntivite nos dois olhos.

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