São Paulo, quarta-feira, 17 de abril de 1996![]() |
![]() |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Cresce greve na base da CUT em SP
DA REPORTAGEM LOCAL; DA AGÊNCIA FOLHA, NO ABCD Agência Folha, no ABCDA greve dos metalúrgicos da base da CUT no setor de máquinas e eletroeletrônicos cresceu, no seu segundo dia, atingindo ontem 11 empresas com cerca de 7.000 trabalhadores, segundo os sindicatos. "A greve está fraquinha e ainda não preocupa", disse Ariovaldo Lunardi, coordenador do grupo patronal. O total de metalúrgicos nos dois setores é 80 mil. No ABCD, 1.245 trabalhadores de cinco empresas pararam. Na região, entraram em greve ontem os trabalhadores da Pirelli, da Zema, da Makita e da Blastibrás. A Reifenhauser continuou parada mas a greve acabou na Papaiz e Kubota. "As duas empresas aceitaram negociar", disse Paulo Sérgio, da federação. Negociação "Só haverá greve nas empresas que se negam a negociar", disse Luiz Marinho, vice-presidente do sindicato por São Bernardo. Em Campinas, a fábrica de fogões Dako e a Singer também continuaram paradas, além da Singer de Indaiatuba. Em Santos, entraram em greve ontem a Schindler, a Othis, a Villares e a Conectores e Sistemas, segundo Paulo Sérgio. Os metalúrgicos pedem 5,97% de reajuste e 10% de aumento real. Os empresários oferecem 4,5%. Santo André Os dissidentes em Santo André -que querem a separação do sindicato do ABCD- vão hoje à Justiça pedir julgamento do dissídio. Segundo o líder dos dissidentes, Cícero Firmino da Silva, foi firmado acordo com a Philips, que prevê reajuste de 5,74% e negociação de participação nos lucros. Texto Anterior: Ganho do Citicorp sobe 6,4% este ano; Aeroméxico inicia rotas para a América do Sul Próximo Texto: Berzoini critica ação da central Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |