São Paulo, quarta-feira, 17 de abril de 1996
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Petróleo pode custar mais

DA SUCURSAL DO RIO

A Petrobrás pode gastar mais US$ 60 milhões neste mês com a compra de petróleo e derivados, sobre março, se os preços internacionais se mantiverem como na semana anterior.
O superintendente comercial, Marcelo Castilho da Silva, disse que o cálculo se baseia na hipótese de o petróleo brent (do Mar do Norte), que referencia a maioria dos contratos da estatal, se mantiver com uma alta de três dólares por barril em relação à média do primeiro trimestre.
Castilho disse não acreditar que a alta se sustente porque está associada a uma conjuntura de estoques baixos no mundo.
Segundo ele, a Petrobrás importa 375 mil barris por dia de petróleo cru e 375 mil barris de derivados.
As principais fontes são o Mercosul, basicamente Argentina (100 mil barris/dia); países do Oriente Médio (180 mil barris); e Venezuela (50 mil barris).
O suprimento de derivados vem dos EUA, Venezuela, países do Caribe, da Europa e do Oriente Médio.
Castilho disse que a baixa dos estoques internacionais ocorreu porque as grandes empresas reduziram suas imobilizações financeiras.
O mercado ficou mais vulnerável e pressionado pelo consumo de derivados decorrente do inverno no Hemisfério Norte.

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