São Paulo, quinta-feira, 18 de abril de 1996 |
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Aline deixa hospital após dois dias
MAÉRCIO SANTAMARINA
Ela deixou o hospital pouco depois das 13h e foi levada para a casa da avó. A mãe de Aline, a dona-de-casa Rita de Cássia Labello, 32, não conseguia disfarçar o clima de tensão mesmo depois que os médicos garantiram que Aline estava bem e não corria mais risco de vida. "Faz duas noites que eu não durmo. Parece que vivi um filme. Ainda estou anestesiada com tudo o que aconteceu. Não acredito que estou levando a minha filha viva para casa", disse. O pai de Aline, o aposentado Luiz Ângelo Monte, que está divorciado de Rita de Cássia há cinco anos, não foi ao hospital para acompanhar a alta da filha. Monte esteve no hospital visitando a filha durante o período em que ela ficou internada. O casal tem outro filho, Rodrigo Labello Monte, 12, que cursa a 6ª série na escola Francisco Glicério. Ele também passou mal após tomar a vacina contra a meningite na última segunda-feira. Rodrigo teve febre e dor de cabeça, mas não precisou ser internado. Rita disse que Aline havia sido vacinada na Policlínica 3, na rua Barreto Leme, no centro de Campinas, às 8h de segunda-feira, e foi para casa em seguida. às 10h, a mãe estava apenas com Aline e Rodrigo em seu apartamento quando os dois começaram a passar mal. "A sorte foi que minha mãe chegou no meu apartamento naquela hora. Corremos de volta para a Policlínica. Quando minha filha teve a parada cardiorrespiratória, já estava na ambulância com todo o acompanhamento médico." Rita de Cássia foi orientada para "monitorar clinicamente" Aline em casa. Como vive da pensão do marido e não trabalha, a mãe concordou em "monitorar" sozinha a filha em casa, sem ajuda de enfermeiros. Texto Anterior: 'Temos certeza de que é segura' Próximo Texto: Mais 15 vão a hospitais Índice |
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