São Paulo, sexta-feira, 19 de abril de 1996 |
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Mudança na mistura não vai agravar a poluição
MARCOS CÉZARI
Segundo Alfred Szwarc, diretor de engenharia ambiental da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), o problema está nas cidades próximas à capital paulista. É que os carros que vierem para a capital (ou que forem abastecidos nessas cidades) vão poluir mais devido à redução da mistura. Como a redução foi para 18% (e não para 12%, como previsto anteriormente), o aumento do monóxido de carbono (principal poluente expelido pelos carros) deve aumentar 20% em média nas grandes cidades, avalia a Cetesb. Se a redução fosse de 22% para 12%, o aumento seria muito maior -entre 50% e 60%. Montadoras A General Motors informou ontem, por meio de sua assessoria de imprensa, que a redução não trará problemas aos veículos da montadora. Abaixo de 18% a empresa não tem testes realizados. A Ford informou que a avaliação dos técnicos da empresa é que seus carros perderão um pouco a potência, especialmente os com motores carburados (sem injeção eletrônica). Os com injeção eletrônica terão menos problemas. As assessorias de imprensa da Volkswagen e da Fiat informaram que as montadoras não falariam ontem sobre a questão. Texto Anterior: 'Incentivo de MG é loucura' Próximo Texto: São Paulo e Rio mantêm teor de 22% na gasolina Índice |
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