São Paulo, sexta-feira, 19 de abril de 1996 |
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Para o FMI, ajuste de bancos não acabou
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Mas disse acreditar que "soluções serão encontradas": "o governo (do Brasil) está atento e tem pedido assistência técnica ao Fundo". Camdessus afirmou que esse tipo de dificuldade com bancos são comuns em sociedades que passam de longos períodos de elevada inflação para situações de maior estabilidade, como é o caso brasileiro agora. "Mais bancos vão desaparecer, outros serão fundidos e muitos precisam se fortalecer", afirmou. O FMI abre amanhã em Washington sua reunião semestral. O Brasil será representado pelo ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o presidente do Banco Central, Gustavo Loyola. Camdessus também falou sobre a Venezuela. Elogiou as medidas tomadas pelo presidente Rafael Caldera na segunda-feira e disse que um acordo entre o FMI e o país está próximo. O anúncio da assinatura da carta de intenções para esse acordo, no entanto, não foi feito ontem em Washington, como se antecipava. Detalhes ainda estão sendo discutidos. O anúncio pode ocorrer na segunda-feira próxima. Camdessus saudou a decisão do banco central alemão de reduzir suas taxas de juros e aconselhou a França a seguir o exemplo. Texto Anterior: São Paulo e Rio mantêm teor de 22% na gasolina Próximo Texto: Alemanha corta juros para crescer Índice |
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