São Paulo, sexta-feira, 19 de abril de 1996 |
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Internet atrai fãs de repertório lírico
JOÃO BATISTA NATALI
Aconteceu em San Francisco, nos Estados Unidos. Foi a primeira e única vez em que ambas se exibiram juntas. A ópera não foi transmitida pelo rádio. Nenhum disco chegou a ser gravado. Mas um trecho com menos de um minuto daquela montagem pode ser ouvido pela Internet. Basta ter placa de som no computador e acessar a página do arquivo sonoro da Universidade de Stanford. Anote: http.www-sul.stanford.edu/depts/ars/ars.html. Essa é uma das boas surpresas que a rede mundial de computadores reserva para quem gosta do repertório lírico. Como ressalva importante, há o fato de a Internet ser bem mais pobre que uma enciclopédia de ópera em CD-ROM. Há muito pouco ou nada de sopranos como Anna Moffo, Elizabeth Schwarzkopf ou Gwyneth Jones. Elas aparecem como eventuais figurantes nas páginas das gravadoras com as quais mantinham ou mantêm contrato. O que, a rigor, já é um regalo para qualquer melômano, porque com isso é possível obter de cada artista uma discografia mais ou menos exaustiva. Para conectar esses catálogos, use um índice como o Yahoo ou um programa de busca como o Lycos ou o Alta Vista. Para os artistas principiantes, a Internet se tornou um meio de propagar currículos ou procurar recitais. Para quem, além de música, está interessado em "algo mais", no endereço www.wweek.com/personals há o anúncio classificado de uma "viúva, ex-cantora de ópera russa, com 52 anos" (meio gordinha: ela tem 1,52m e pesa 63 kg). Texto Anterior: Coluna Joyce Pascowitch Próximo Texto: Informações são inéditas Índice |
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