São Paulo, sábado, 20 de abril de 1996 |
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Abridor bom, bonito e barato é coisa rara
SUZANA CAMARÁ
Parece que todas as gavetas superiores dos armários de cozinhas do planeta estão fadadas a abrigar milhares de versões de abridores inúteis. Uns mixurucas, mas eficientes, outros maravilhosos, caríssimos, mas nada práticos. Abridores de garrafas deveriam ser elevados à categoria de objetos de uso pessoal. Aquela que abriga a escova de dentes, o barbeador, o secador de cabelos etc... É um absurdo que o mesmo tenha o status da escumadeira, da faca de serrinha ou do coador. Se dar bem com um abridor de garrafas beira o milagre. Afinal, a destreza ou o sinistrismo do indivíduo que vai se utilizar desse instrumento é só o primeiro fator de sintonia a ser levado em conta. Ter uma coleção de abridores de garrafas pode até ser uma folia. Mas, depois de se deparar com o exemplar dos sonhos, aquele que respeita todas as suas manias e tem todo o respeito por suas inabilidades, você não vai mais querer saber de outro. Duvida? Texto Anterior: São Paulo vive o dia mais frio do ano Índice |
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