São Paulo, sábado, 20 de abril de 1996
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Egito prende fundamentalistas suspeitos de assassinar gregos

Militantes islâmicos são acusados de chacina no Cairo

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A polícia egípcia prendeu ontem extremistas islâmicos suspeitos de terem participado do atentado de anteontem contra turistas gregos na porta de um hotel no Cairo, a capital.
As prisões ocorreram durante uma busca policial nos bairros de Talibia, El Berka e Bolaq el Dakror, próximos ao hotel Europa, onde ocorreu o massacre.
A polícia não informou quantos suspeitos foram presos. Os extremistas foram interrogados.
Anteontem quatro homens abriram fogo contra um grupo de 88 gregos, matando 18 e ferindo 17, entre eles um egípcio.
Testemunhas disseram que os homens fugiram em um microônibus e foram descritos como membros do grupo radical islâmico Gama al Islamia.
Retorno
Na manhã de ontem, os gregos feridos e os corpos dos mortos desembarcaram no aeroporto de Atenas, a capital da Grécia. Um avião C-130 da Força Aérea grega transportou os mortos, e um outro, os feridos.
Segundo a "Agência de Notícias de Atenas", na lista dos mortos constavam os nomes de 14 mulheres e havia 15 feridos.
"Estamos todos chocados. Há um profundo pesar no país", lamentou o presidente grego, Costis Stephanopoulos.
Os cadáveres foram levados para o necrotério da Escola de Medicina de Atenas, onde familiares puderam reconhecer seus parentes.
Jornais egípcios publicaram que os gregos foram confundidos com turistas israelenses, já que o hotel Europa é muito procurado por turistas do país.

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