São Paulo, domingo, 21 de abril de 1996 |
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Construtor brasileiro importa tecnologia
OSCAR RÖCKER NETTO
"Vivemos uma fase em que esse intercâmbio é muito importante. O mercado está muito competitivo", afirma o vice-presidente do Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil), José Romeu Ferraz Neto. Não há um levantamento oficial sobre o volume desses negócios. Mas os especialistas apostam em uma tendência. "As empresas estrangeiras estão muito interessadas no Brasil desde o início do Plano Real", diz Paul Weeks, da Bolsa de Imóveis. As parcerias trazem ao mercado nacional tecnologias usadas nos centros onde a indústria do setor é mais desenvolvida (Estados Unidos e Europa, principalmente). Economia A construtora Birmann S/A firmou duas joint ventures: com a Turner Construction Corporation (construtora norte-americana) e com a Compas (administradora pós-ocupação, também dos EUA). A Birmann é especializada na construção de "edifícios inteligentes" para escritórios. Está construindo, em São Paulo, o Birmann 21, edifício de 70 mil m2 que deverá ser lançado no final do ano. Nesse empreendimento, usando tecnologia Turner, a Birmann conseguiu reduzir em cerca de quatro meses o tempo de construção (total de dois anos), de acordo com o gerente de negócios da empresa, Roberto Perroni. Ele explica que a estrutura e o revestimento da fachada em granito foram feitos juntos, quando o normal é fazer primeiro um e depois o outro. Isso economizou tempo. Texto Anterior: Síndicos são alvo de "tapas e beijos" Próximo Texto: Objetivo é a globalização Índice |
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