São Paulo, domingo, 21 de abril de 1996 |
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Momento de decisão SÁBADO INÁCIO ARAUJO Por duas horas, a jovem Cléo passeia em Paris. Duas horas é o tempo de um filme. Mas, como Cléo espera o instante de pegar os exames que mostrarão se ela está ou não com câncer, este é também o tempo que resume uma vida. Ela usa esses momentos de angústia observando os outros e, através deles, a si mesma. Agnès Varda tomou uma mulher em um momento crítico para fazer um filme sobre a existência e seus limites. Chegou a um resultado límpido, poético e sensível.(IA) CLÉO DAS 5 ÀS 7 (Cléo de 5 à 7) França, 1962, 85 min. Direção: Agnès Varda. Com Corinne Marchand, Antoine Bourseiller, Michel Legrand. Duas horas na vida de uma mulher, Cléo, que espera o resultado de exame que revelará se ela tem ou não câncer. Nessas duas horas, ela vagueia, enquanto espera a hora de ir ao hospital da Salpetrière. Segundo longa de Varda e seu melhor trabalho. P&B. Legendado. Texto Anterior: O cinema é um pecado Próximo Texto: No coração da América Índice |
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