São Paulo, segunda-feira, 22 de abril de 1996 |
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Na contramão Na década de 60, Eufrosino Pedro resolveu testar sua popularidade em Pirassununga (SP) concorrendo a vereador. Anos depois, ele seria eleito pelo PTB, mas a primeira tentativa passou para anedotário político. Eufrosino mandou imprimir milhares de cédulas com seu nome e comprou tonéis com a melhor pinga de Pirassununga, famosa e apreciada em todo o país. Na saída da cidade, pintou três placas: "Pare", "Tome a pinga", "Leve a cédula". Foi um su cesso. Todo caminhão parava. - Estou eleito - pensou. Pelo cálculo mais pessimista, Eufrosino achava que teria cinco mil votos. Quando as urnas foram abertas, havia pouco mais de dez votos em seu nome. Inconformado, convocou reunião do PTB para analisar a derrota. Após longa discussão, um colega esclareceu o mistério: - Eufrosino, você distribuiu cédula para caminhões de Minas, Goiás e do Paraná que vieram buscar pinga na cidade. Texto Anterior: Dias contados; Chegou a hora; Descontrole total; Caiu na real; Próximo round; Balanço social; Herança paterna; Profissão de fé; Missão estratégica; Canta Brasil; Esperando Godot; Nova cara; Campanha explícita; Agenda de Sarney; Sobe e desce; Campanha externa; Solução final Próximo Texto: CNBB reivindica ministro ligado à reforma agrária Índice |
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