São Paulo, terça-feira, 23 de abril de 1996
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Blitz pró-deficientes pede obra de adaptação no Pacaembu

Contru constata que estádio não tem sanitário acessível

MARCELO RUBENS PAIVA
ESPECIAL PARA FOLHA

O diretor do Contru e presidente da CIF (Comissão Integrada de Fiscalização), Antônio de Paiva Brito, vistoriou ontem a acessibilidade do estádio Pacaembu, que pertence à própria prefeitura.
"Não faz diferença vistoriar o que é municipal. Mas, nesse caso, não cabe intimação ou multa, e sim um processo administrativo. Viemos dar uma orientação."
Segundo lei em vigor há uma semana, locais de reunião com capacidade para cem pessoas devem ter acesso e sanitário para portadores de deficiência -locais não-adaptados pagam multa.
A blitz foi recebida pelo chefe de engenharia da Secretaria Municipal de Esportes, Zeev Moise. Constatou-se que não havia sanitários acessíveis para deficientes.
"Não é complicado fazer uma rampa. Dependendo do Estado, já que o Pacaembu é tombado, o estádio ficará viável em 60 dias."
"Vamos aproveitar e adaptar todo o pólo esportivo do estádio", diz o diretor Luis Carlos Grecco.
A blitz visitou também a churrascaria Rodeio, nos Jardins. A casa passou por uma reforma recente e instalou rampas. "Acho a lei válida, desde que esteja ao alcance. No nosso caso, não saiu muito caro", disse um dos donos, Roberto Macedo.
Brito disse que as blitze não farão distinção entre locais públicos e privados, e que instituições estaduais e federais serão vistoriadas.

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