São Paulo, terça-feira, 23 de abril de 1996 |
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Blitz pró-deficientes pede obra de adaptação no Pacaembu Contru constata que estádio não tem sanitário acessível MARCELO RUBENS PAIVA
"Não faz diferença vistoriar o que é municipal. Mas, nesse caso, não cabe intimação ou multa, e sim um processo administrativo. Viemos dar uma orientação." Segundo lei em vigor há uma semana, locais de reunião com capacidade para cem pessoas devem ter acesso e sanitário para portadores de deficiência -locais não-adaptados pagam multa. A blitz foi recebida pelo chefe de engenharia da Secretaria Municipal de Esportes, Zeev Moise. Constatou-se que não havia sanitários acessíveis para deficientes. "Não é complicado fazer uma rampa. Dependendo do Estado, já que o Pacaembu é tombado, o estádio ficará viável em 60 dias." "Vamos aproveitar e adaptar todo o pólo esportivo do estádio", diz o diretor Luis Carlos Grecco. A blitz visitou também a churrascaria Rodeio, nos Jardins. A casa passou por uma reforma recente e instalou rampas. "Acho a lei válida, desde que esteja ao alcance. No nosso caso, não saiu muito caro", disse um dos donos, Roberto Macedo. Brito disse que as blitze não farão distinção entre locais públicos e privados, e que instituições estaduais e federais serão vistoriadas. Texto Anterior: Adolescente morre 2 dias após ser espancado por 30 pessoas Próximo Texto: Polícia encontra dois corpos sem cabeça Índice |
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