São Paulo, quarta-feira, 24 de abril de 1996
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Notebook atinge 120 MHz de velocidade

MARIJÔ ZILVETI
DA REPORTAGEM LOCAL

Pequenos e poderosos, os portáteis com chip Pentium são aliados de quem precisa de máquinas com alto poder de desempenho.
O chip é o cérebro do computador, e o Pentium da Intel é o mais veloz para o usuário final. Existem modelos de 75 MHz a 120 MHz.
Os lançamentos mais recentes são os de 120 MHz. Já existem no mercado várias empresas que oferecem máquinas com essa velocidade (leia quadro ao lado). A IBM lança, no final de maio, seu portátil Pentium de 120 MHz.
Um notebook Pentium de 120 MHz pode ser comparado a um carro de luxo nacional como o Omega, da General Motors, que custa cerca de R$ 44 mil.
A vantagem de um notebook mais poderoso é permitir, por exemplo, fazer uma apresentação com mais recursos, como a inclusão de sons e imagens em vídeo.
Além do poder de processamento, os novos portáteis vêm equipados com disco rígido de maior capacidade. A maioria está saindo de fábrica com disco de 1,3 Gbyte.
Mais espaço em disco
Para aumentar o poder de armazenamento de dados, empresas como a IBM anunciaram o lançamento de leitores de disco flexível com capacidade de 1 Gbyte.
A Seagate prepara para junho um disco rígido interno para micros portáteis com capacidade de 2,25 Gbytes.
O preço de um portátil Pentium de 120 MHz com recursos multimídia varia de R$ 7.500 a R$ 12 mil. Um notebook 486 custa R$ 3.400. Antes de optar pelo mais barato, verifique a garantia. Algumas marcas oferecem suporte técnico mundial e garantia de três anos.
As de Taiwan custam menos e vêm com sistema operacional (responsável pelo funcionamento do micro) somente em inglês.
Equipamento modular
Alguns modelos de notebook Pentium 120 MHz são modulares, ao contrário dos 486. Isso significa que o usuário pode adaptar o microcomputador de acordo com a necessidade.
Na opinião do sócio-diretor da Price Waterhouse, Sergio Lozinsky, "o que determina o tipo de máquina é o tipo de programa. Se você usa um software que precisa de velocidade e memória, é melhor partir para máquina de topo".
O sócio-diretor da Andersen Consulting, Silvio Genesini, acredita que o uso de portáteis mais poderosos não é o mesmo que o de máquinas de mesa com processador equivalente.
"Quem compra notebook é o mercado empresarial, como o consultor e o executivo, e o Pentium 120 MHz representa uma pequena faixa de usuários."

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