São Paulo, quinta-feira, 25 de abril de 1996 |
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PSDB vai ter dificuldade para achar nome
DA REDAÇÃO Com desistência do ministro Sérgio Motta de concorrer à sucessão municipal em São Paulo, o presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador Mário Covas correm o risco de sofrer uma grande derrota política.Até agora, Motta era apontado como o único nome possível a unir e mobilizar o PSDB paulistano, apesar de seu baixo desempenho eleitoral registrado em pesquisas. No último levantamento realizado pelo Datafolha, em 22 de março último, o ministro das Comunicações tinha 3% das intenções de voto, em um cenário no qual teria de enfrentar Francisco Rossi (PDT), Luiza Erundina (PT) e João Leiva (PMDB) -nomes já definidos por seus respectivos partidos. Esse resultado, no entanto, não foi capaz de reduzir o entusiasmo dos tucanos com a possibilidade de vê-lo candidato. O vínculo estreito com FHC, seu estilo "trator" de administrar e o fato de ser um engenheiro seriam, na opinião dos líderes do PSDB, atributos suficientes para fazer dele um forte candidato à sucessão de Paulo Maluf. Apesar de apresentar um potencial eleitoral superior ao de Motta, seu colega José Serra, desde o começo do debate sobre a candidatura do PSDB, rejeita sistematicamente qualquer articulação em torno de seu nome. Nesta mesma pesquisa do Datafolha, o ministro do Planejamento tinha 14% das intenções de voto. As outras opções colocadas para o PSDB vão exigir do partido um grande esforço para sustentar um candidato que consiga enfrentar nomes com forte enraizamento entre os eleitores paulistanos, como Francisco Rossi (PDT) e Luiza Erundina (PT). Texto Anterior: Motta desiste de candidatura em SP Próximo Texto: Motta desiste de candidatura em SP Índice |
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