São Paulo, quinta-feira, 25 de abril de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Figueiredo criou pasta para a reforma
DENISE ELIAS
O Ministério Extraordinário para Assuntos Fundiários, conhecido como Ministério da Terra, concretizava a idéia de centralizar o problema agrário no primeiro escalão da administração federal. Essa idéia vinha desde os primeiros dias do governo Castelo Branco (1964-1967). O general Danilo Venturini, até então, chefe do Gabinete Militar, foi nomeado para o cargo. Dessa forma, os problemas fundiários entraram definitivamente no espaço da segurança nacional, militarizando a questão agrária. Na posse, Venturini declarou que não pretendia ser considerado o ministro da reforma agrária. Afirmou que se dedicaria a implementar o Estatuto da Terra e a seguir o preceito constitucional de promover a justiça social e aperfeiçoar o sistema de relações entre o homem e o campo. No governo de José Sarney (1985-1990) foi instituído o Ministério de Reforma e Desenvolvimento Agrário (Mirad). O Mirad era uma proposta que integrava o programa de governo elaborado por Tancredo Neves, morto antes de assumir a Presidência da República. Tanto que seu primeiro titular, Nelson Ribeiro, foi escolhido por Tancredo. O Mirad foi extinto em 1989. Durante o governo Collor (1990-1992), a reforma agrária dividia o status de ministério com a Agricultura. Texto Anterior: Dornelles foi ministro em 85 Próximo Texto: FHC muda Ministério para atender os partidos aliados Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |