São Paulo, quinta-feira, 25 de abril de 1996 |
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'Elas estavam tranquilas'
DA FOLHA VALE O empresário Olavo Nogueira Neto, 39, de São José dos Campos (SP), socorreu as duas aeromoças usadas como reféns durante a fuga dos assaltantes.Ele disse que estava trafegando a dois quilômetros do aeroporto quando viu as duas mulheres acenando para os motoristas. "Percebi que havia algo de errado e resolvi parar o carro. Elas haviam acabado de ser libertadas pelos assaltantes", afirmou. O empresário disse que as duas contaram o que havia acontecido e pediram para ser levadas de volta ao aeroporto. "Apesar de tudo, elas estavam tranquilas." Nogueira Neto disse que tentou ainda ligar para a Polícia Militar pelo telefone celular. "Liguei 12 vezes para o número 190, mas não fui atendido. Mais tarde pedi explicações e a polícia informou que o 190 não atende ligações de celulares", afirmou. A Folha procurou o comandante da PM, em São José, Athaíde Monteiro do Amaral, para pedir explicações sobre o telefone 190, mas ele não foi encontrado. Vereador O vereador Jairo Pintos (PPB), 53, de São José dos Campos, estava no avião no momento do assalto e pensou que fosse sequestro. "Percebi que era assalto quando eles mandaram o comandante abrir o bagageiro." Pintos estava embarcando com a mulher, Vera Lúcia Priante Pintos, 47, para São Paulo. De São Paulo, ele embarcou em outro avião da TAM -fretado -para Goiás a passeio. "Apesar de tudo ter acabado bem, pretendo evitar aviões com malotes." Texto Anterior: Aeromoças vivem momentos de terror Próximo Texto: Policiais suspeitam de quadrilha do vale Índice |
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