São Paulo, quinta-feira, 25 de abril de 1996
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Reunião em 97 no Rio será nova Eco-92

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Rio de Janeiro vai sediar, entre 17 e 23 de março de 97, a reunião mundial da sociedade civil para avaliar se foram ou não colocadas em práticas as medidas aprovadas na Eco-92, a Conferência Mundial para o Meio Ambiente.
As datas foram acertadas ontem pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e por Maurice Strong, presidente do Conselho da Terra e assessor do Banco Mundial -que foi também secretário-geral da Eco-92.
A reunião, batizada de Rio+5 -numa referência ao quinto ano da reunião-, "tentará recuperar o espírito da Eco-92, que reuniu chefes de Estado de 117 países, e também fazer uma crítica das medidas adotadas na conferência, a Agenda-21", disse Strong.
A intenção de Strong é tornar o Rio sede permanente de discussões sobre ambiente. A cidade abrigará um fórum permanente de discussão, a cada três anos.
A Rio+5 servirá de subsídio para outras duas reuniões que ocorrerão em Nova York: a da Comissão das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentado e a assembléia extraordinária geral da ONU (Organização das Nações Unidas).
Segundo Strong, FHC se propôs a envolver todo o país no encontro, que acontecerá no Riocentro.
O evento reunirá principalmente ONGs (organizações não-governamentais) que tratam de questões ambientais e de desenvolvimento sustentado. A atração será a participação do setor empresarial.
Segundo Bjorn Stigson, diretor-executivo do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, com sede na Suíça, "mudou o rumo" das empresas em relação ao ambiente. A entidade reúne 120 empresas de 34 países, que adotaram ações recomendadas pela Eco-92.

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