São Paulo, sexta-feira, 26 de abril de 1996 |
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Jogadores impedem demissão de Amorim do Corinthians
RUI DANTAS
Segundo o vice-presidente de futebol do clube, José Mansur, diretoria, comissão técnica e jogadores ficaram duas horas e 30 minutos reunidos para discutir os motivos da derrota de anteontem. "Precisávamos discutir o que aconteceu porque não é normal o Corinthians perder de quatro para o Cruzeiro", afirmou. No entanto, a versão do atacante Edmundo contradisse o vice-presidente de futebol. "Estava sendo cogitada a saída do Eduardo, mas nós pedimos à diretoria que ele ficasse", disse. O embate entre jogadores e dirigentes também foi apontado, de forma mais discreta, pelo meia-atacante Marcelinho. "É só perder que começam a surgir histórias, mas estamos todos pensando exclusivamente na conquista da Libertadores. O Eduardo continua, ele é o chefe e vai ficar até levantarmos a taça." A idéia de que o clube se voltará totalmente para a Libertadores também foi apontada por Mansur. "Ou nos decidimos pela Libertadores, onde o Corinthians nunca teve êxito, ou pelo Paulista, que já vencemos no ano passado." Para despistar, ficou marcada uma nova reunião hoje. "Amanhã (hoje) vamos lavar a roupa suja e esfregar o dedo na cara se for preciso. Todo devem ir preparados para a discussão", afirmou o volante Bernardo. A partida contra o Guarani, amanhã, em Campinas, nem sequer é lembrada, e o treino de hoje, se acontecer, visará o jogo de quarta-feira, contra o Espoli, pela Libertadores. Colaborou Rui Dantas, do 'NP' Texto Anterior: Atletas pedem e ritmo de treinos diminui Próximo Texto: Parmalat diz que Muller jogará pelo Palmeiras até dezembro Índice |
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