São Paulo, sábado, 27 de abril de 1996 |
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Aumentos isolados pressionam preços
MAURO ZAFALON
Nos hipermercados, o aumento foi de 1,28% na semana, contra reajuste de 0,5% na anterior. Já os paulistanos que fizeram compras em supermercados pagaram 1,12% a mais no período. O leite volta a ficar entre as maiores altas da semana. O reajuste ocorre principalmente no longa vida integral (7% na semana). Segundo o presidente da Associação Paulista de Supermercados, Firmino Rodrigues Alves, o reajuste acumulado desde março é de 42%. O aumento do leite "in natura" também empurra para cima os preços dos derivados do leite. Desde março, esses itens já subiram 20%, diz o presidente da Apas. A explosão dos preços de cereais, tanto no mercado interno quanto no externo, começa a ser repassada para as carnes. A de frango ficou 2,6% mais cara na semana, enquanto a suína subiu 6,3%. O milho e a soja, matérias-primas importantes para o setor, vêm registrando recordes na Bolsa de Chicago, enquanto no mercado interno os preços atuais superam em 55% os de há um ano. A carne bovina, ao contrário das demais, teve queda de preço. A procura nos supermercados está fraca, diz Rodrigues Alves. Mesmo com a alta desta semana em alguns tipos de carne, a média de preços praticada pelos supermercados ainda é inferior à do início de janeiro. No mesmo período, os supermercados promoveram aumento médio de 4%, conforme pesquisa do Datafolha. A pesquisa, nos setores de alimentos, produtos de higiene e de limpeza, é feita em 18 supermercados e 18 hipermercados de São Paulo e abrange cem itens. Outra pesquisa, apenas com alimentos básicos, também mostrou alta de preços na semana nos supermercados. Segundo o Datafolha, o aumento médio foi de 1,37%. Texto Anterior: Market Place faz sorteio de um automóvel Mercedes por mês Próximo Texto: Produtores protestam contra custo no Paraná Índice |
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