São Paulo, quarta-feira, 1 de maio de 1996 |
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Servidores do DF decidem suspender paralisação
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Em assembléia realizada ontem, dia em que a greve completava três semanas, os servidores públicos federais do Distrito Federal decidiram suspender o movimento.César disse que a principal forma de pressão foi o corte do ponto. O Sindsep realizou balanços de adesão durante todo o movimento, iniciado no dia 16 de abril. No primeiro dia, os números indicavam que 50% dos servidores haviam aderido. Na última avaliação, realizada sexta-feira passada, o índice não passou de 25%. "A suspensão da paralisação foi um recuo estratégico, mas mantivemos o estado de greve." O Sindsep-DF está organizando uma paralisação de 48 horas nos próximos dias 8 e 9, quando serão votados no Supremo Tribunal Federal dois temas que fazem parte das reivindicações dos servidores: a reforma da Previdência (são contra) e a manutenção da data-base (são a favor). César informou que no dia 9 será realizada nova assembléia para o retorno à greve. Balanço No resto do país, a paralisação dos servidores públicos federais conta com 46,5% de adesão -totalizando 255.405 funcionários parados-, segundo avaliação do comando nacional do movimento. Os setores mais atingidos são as universidades (cerca de 70%) e a Previdência (em torno de 75%) -índices não incluem fim da greve no DF. A principal reivindicação dos servidores é o aumento, negado pelo governo, de 46,19%. Os problemas da categoria serão discutidos no evento que a CUT organiza hoje, Dia Internacional do Trabalho, em Brasília. Texto Anterior: Quércia ataca procurador Próximo Texto: FHC apóia a tramitação de projetos Índice |
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