São Paulo, sexta-feira, 3 de maio de 1996 |
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Rendimento médio sobe 1,3%
DA SUCURSAL DO RIO O rendimento médio das pessoas ocupadas em fevereiro aumentou 1,3% em relação a janeiro, graças, principalmente, aos resultados de São Paulo (aumento de 2,9%) e do Rio (0,5%). Em relação a fevereiro do ano passado houve um aumento médio de 10,9%.As maiores quedas salariais foram em Belo Horizonte (2,9%) e em Porto Alegre (1,8%). Entre os setores de atividade, houve queda de rendimento apenas no setor de comércio (2,4%). Ao mesmo tempo em que aumentou o rendimento das pessoas com emprego, voltou a cair o número de pessoas com carteira assinada (característica do trabalho na indústria). Em março, eram 47,64% das pessoas com carteira, contra 48,03% em fevereiro e 49,41% em março do ano passado. Os trabalhadores com carteira assinada conseguiram um aumento médio de 1,8% em fevereiro em relação a janeiro, enquanto os trabalhadores sem carteira tiveram aumento médio de 1%. O rendimento médio do brasileiro que está empregado foi de 5,87 salários mínimos em fevereiro. Maior do que o de janeiro (5,76 salários mínimos), mas menor do que o de fevereiro do ano passado (6,22 salários mínimos). Para definir o aumento do rendimento médio, o IBGE não usa o número de salários mínimos, mas um número-índice que tem como base o salário de julho de 1994, o início do Plano Real. Por esse critério, o salário médio dos brasileiros aumentou 24,23% desde o início do Plano Real, segundo os dados do IBGE. Em São Paulo, o salário médio é de 7,51 salários mínimos, no Rio de 5,13, e em Salvador, 3,23. Desde o início do Plano Real, os setores que conseguiram mais aumentos salariais para o pessoal ocupado foram o comércio (30,30%) e a construção civil (30,28%). A indústria aumentou seu salário médio em 24,05%, e o segmento de serviços, em 22,20%. Texto Anterior: Desemprego é o maior desde 1992 Próximo Texto: São Paulo "perde" R$ 2 bilhões Índice |
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