São Paulo, sexta-feira, 3 de maio de 1996
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Qual é o limite?

JUCA KFOURI

Primeiro eles chegaram e agrediram o técnico Hélio Rubens, da equipe de Franca, na semifinal da Liga Nacional de basquete, no Parque São Jorge. As autoridades incompetentes não interditaram o ginásio, como deviam.
Aí, eles desencadearam uma tempestade de cadeiras sobre os argentinos que acabavam de ganhar do Corinthians o título sul-americano.
Eles, os membros das torcidas organizadas, só podem ter algum tipo de desvio. É isso: torcida organizada é coisa de desviado.
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Morreu mais um pugilista, australiano dessa vez. Os médicos de lá querem ver o boxe banido do país. Bobagem deles. Melhor tratar da preservação dos cangurus.
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A nossa simpática Portuguesa jogava melhor, estava em sua casa e enfrentava um adversário com apenas dez jogadores. Tudo indicava que o dia tinha chegado.
Então, Cléber, o zagueiro, resolveu marcar seu sexto gol no Campeonato Paulista.
Nem o mais empedernido dos alviverdes há de negar: o Palmeiras já passou de todos os limites.
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A Federação Paulista de Futebol adverte: enfrentar o Palmeiras pode fazer mal à saúde. O fumo é inevitável.
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Primeiro, Taffarel pintou a cabeça de amarelo. Agora, tratou de perdê-la completamente.
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Você não seria capaz de apostar que depois do acontecido com os Mamonas as pessoas passariam a ser mais cuidadosas antes de fretar um avião? Pois é. Teria perdido a aposta.
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Pelo menos um corintiano conseguiu ver algo de positivo no susto tomado em Quito: o grupo, que estava em pedaços, poderá ficar mais unido para decolar rumo à conquista da Libertadores, resultado da solidariedade que certos traumas despertam.
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Os três gols corintianos contra o Espoli nasceram dos pés de Marcelinho.
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Será incoerência dizer que domingo que vem, contra o Palmeiras, o Corinthians deve escalar o melhor time que puder? Se perder, terá o Espoli em seguida para se reabilitar. Se vencer, o Grêmio que se cuide com a força moral que o alvinegro ganhará.
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A CPI do Bingo não acabou em pizza. Viva!

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