São Paulo, terça-feira, 7 de maio de 1996 |
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Juros caem e prazos do crediário são esticados
MÁRCIA DE CHIARA
Isso explica em parte o acréscimo no volume de consultas para das vendas a prazo registrado no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) no último final de semana em relação a igual período de 1995. Desde do dia 2 de maio, a G. Aronson, por exemplo, cortou em um ponto percentual as taxas de juros e mais do que dobrou os prazos do crediário. Antes das medidas do governo, a empresa que operava com recursos de financeiras vendia em até seis prestações com juros de 7% ao mês, informa Girsz Aronson, dono da rede. Mas, desde o final da semana passada, a loja esticou o crediário para até 14 vezes (entrada mais 13 prestações) e cortou os juros para 6% ao mês. Outra empresa que ampliou os prazos foi o hipermercado Eldorado. Nas compras de produtos não alimentícios, com valor superior a R$ 80, o consumidor pode parcelar o pagamento em até 24 vezes, com juros de 7,5% ao mês acrescidos de imposto. A empresa manteve a taxa de juros. A decisão de esticar os prazos foi tomada no final da semana passada. Luiz Antonio de Paiva Veríssimo, diretor de operações da empresa acredita que, com prazos mais longos, de conseguir um aumento de 30% nas vendas na semana que antecede o Dia das Mães em relação a igual período de 1995. A maioria das lojas de vestuário, no entanto, ainda prefere vender com pré-datado. É que o crediário tem um custo operacional alto para a empresa. Texto Anterior: Varejo quer funcionar 24 horas todo dia Próximo Texto: Comerciante quer prazo mais longo Índice |
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