São Paulo, domingo, 12 de maio de 1996 |
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'Acabei como sócio de uma família' Má administração resultou em fracasso ALESSANDRA KIANEK
Seu objetivo era transformar-se no master-franqueado de uma das três maiores redes do mundo que oferecem treinamento em informática. Sua tentativa acabou em fracasso. O ex-empresário atribui suas dificuldades ao fato de ter chamado para sócio um amigo, já que ele não tinha capital para bancar sozinho o negócio. "Achei que um grande amigo poderia ser um grande sócio." O amigo trouxe mais dois sócios, que eram seus parentes. "Acabei sócio de uma família." O curso prosperava e em seis meses tinha 6.000 alunos. Mas como os donos não possuíam capital de giro e não cumpriram o cronograma de negócios, vieram as dívidas. "A solução era comprar a parte deles ou eles comprarem a minha. Acabei vendendo." Segundo Dacal, o franqueador também não ajudou. Em primeiro lugar, foi negligente por não ter exigido que ele fizesse o treinamento. Em segundo, não vinha com frequência e cobrava altas taxas. "Perdi um amigo e dinheiro, mas valeu. Franchising é um negócio maravilhoso. Numa próxima tentativa, não cometerei os mesmos erros." Hoje ele diz estar contente trabalhando como gerente de marketing de uma editora. (AK) Texto Anterior: Estabilidade atrai investidor estrangeiro Próximo Texto: Quem está de olho no Brasil Índice |
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