São Paulo, segunda-feira, 13 de maio de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Fluminense tem rapper em campo
CRISTINA RIGITANO
"Fizemos o rap ano passado para o Renato Gaúcho, que arrebentou nas finais do Campeonato Carioca", conta Cadu. Nas concentrações e viagens do Flu, a execução é obrigatória. "Sei que agradei. Acho que a minha voz não é lá essas coisas, mas a torcida gostou. Todos sabem a letra do rap na ponta da língua", diz Cadu. Mesmo soltando a voz nas estradas tricolores, Cadu não se ilude com o improvável futuro musical. "Acho difícil virar cantor, mas a música faz parte da minha vida." Diariamente, o talento musical de Cadu é flagrado pelos vizinhos. "Canto no banheiro músicas do Mamonas Assassinas. Sou fã deles, tenho até pôster." Para agradar a noiva Valéria, apela para os ritmos românticos do ídolo Roberto Carlos. "Ele é o melhor. Adoro suas músicas." No carro, Cadu se distrai ouvindo alguns dos seus 60 CDs, que incluem MPB, funk, rap e pagode. No vestiário, quando quer variar de repertório, Cadu chama o centroavante Valdeir, 28: está formada a dupla sertaneja tricolor. Texto Anterior: Craques mudam de campo e viram dentes-de-leite Próximo Texto: Quatro gêneros que dão ibope Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |