São Paulo, terça-feira, 14 de maio de 1996 |
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Trabalhadores param em São Paulo
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
Segundo a federação, não filiada a centrais sindicais, 40% dos 800 mil trabalhadores no Estado de São Paulo pararam. "O movimento deve crescer amanhã (hoje)", disse Douglas Martins, da federação. O Sinduscon (representa as construtoras) não computou números. Mas, segundo sua assessoria de imprensa, a paralisação foi "escassa", com a grande maioria das 5.000 empresas no Estado funcionando normalmente. O Sinduscon oferece o reajuste salarial mínimo garantido por lei -4,44%. Os trabalhadores, com data-base em maio, pedem 19%. Há acordos sendo fechados por empresa com os 53 sindicatos ligados à federação. Além da CBPO, que concedeu reajuste de 19% na sexta-feira, houve acordos ontem com a Constran e com a Loc Center (19%), com grupo de empreiteiras de Bauru (21%) e com a Engecor (30% para o piso e 20% para salários acima). O Sinduscon, que estudava ontem entrar com o pedido de julgamento da greve no Tribunal Regional do Trabalho, disse que a maioria das construtoras não está firmando acordos individuais. Douglas Martins considera que há possibilidade de negociação com o Sinduscon antes da audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho, na quinta-feira. Os trabalhadores já entraram com pedido de julgamento do dissídio. (CRISTIANE PERINI LUCCHESI) Texto Anterior: Micro terá incentivo para negociar dívida Próximo Texto: Força e Comércio vão mobilizar contra demissões Índice |
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