São Paulo, terça-feira, 14 de maio de 1996
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Vilas é maior astro latino

THALES DE MENEZES
DA REDAÇÃO

Antes de Marcelo Ríos, apenas seis tenistas da América do Sul entraram no clube dos "top ten".
O melhor sul-americano de todos os tempos no tênis profissional é o argentino Guillermo Vilas, que chegou a ser o nº 2 do ranking mundial em 1977.
Naquele ano, Vilas ganhou 138 dos 144 jogos que disputou e conquistou dois títulos de Grand Slam: Roland Garros e US Open.
Vilas encerrou a carreira com 61 títulos. Seu sucesso motivou uma grande geração de tenistas argentinos.
Dela surgiu um bom parceiro para Vilas: José Luís Clerc, o "Batata", que chegou à quarta posição e acumulou 25 títulos.
Mais dois argentinos entraram para os "top ten", mas sem o mesmo brilho de Vilas e Clerc.
Um deles é Alberto Mancini, que figurou na oitava posição da ATP em 1989.
Na verdade, Mancini teve alguns meses de uma fase impecável, quando venceu em Monte Carlo e Roma. Depois, decaiu rápido.
Seu compatriota Martin Jaite foi o décimo do ranking em 1990. Era um tenista de muita regularidade, mas nunca chegou a brilhar nos grandes torneios.
O paraguaio Victor Pecci teve seu momento de glória ao chegar à final de Roland Garros em 1979, quando perdeu para Bjorn Borg.
Seu ranking mais alto foi a sétima colocação. Pecci encerrou a carreira com dez títulos no currículo.
Andres Gomez elevou o nome do Equador ao ganhar o título de Roland Garros em 1990, subindo ao quarto lugar no ranking.
Gomez parou de jogar depois de conquistar 21 títulos no circuito profissional.

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