São Paulo, terça-feira, 14 de maio de 1996 |
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Meg Ryan é falsa Doris
INÁCIO ARAUJO
Esta é uma comédia romântica dos anos 90, cujo grande mistério consiste em saber por que existe. Meg Ryan não faz melhor do que Doris Day. A diferença é que a ingenuidade de Doris não era fora de seu tempo, mas era estigmatizada. A Meg de "Surpresas" chega a ser elevada a uma espécie de Joana D'Arc do amor romântico. Doris Day era ingênua. Meg Ryan se faz de ingênua. É a diferença. "Surpresas" não é da ordem do cinema, é da ordem do simulacro. Tanto pior se Lawrence Kasdan coloca seu talento, a serviço do nada. Ele se torna palatável. Mas ainda é nada. (IA) Texto Anterior: Nova York vira cenário para diretores famosos Próximo Texto: Elenco; No Ar; Surpresa Índice |
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