São Paulo, quarta-feira, 15 de maio de 1996 |
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Cade quer simplificar procedimento
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) vai simplificar os procedimentos para aprovação de compras e fusões de empresas."Vamos criar uma declaração simplificada para os atos de concentração, nos moldes da que existe para o Imposto de Renda", afirmou ontem o economista Gesner Oliveira, que assume hoje a presidência do conselho. Segundo a Lei Antitruste, as compras e fusões de empresas que resultem em domínio de mais de 20% do mercado devem receber aval do Cade. Ao fazer consultas ao Cade, as empresas envolvidas devem apresentar até 12 documentos e oferecer 31 tipos de informação. "Com menos documentos e informações, nossa análise será mais seletiva", afirmou o novo presidente. Convênios Gesner disse que deverá ser duplicado o número de técnicos à disposição do conselho. Ele vai anunciar hoje o envio de projeto ao Ministério da Administração, criando 12 novos cargos. Também deverão ser assinados convênios de cooperação técnica com órgãos como o Instituto Roberto Simonsen, da Fiesp, e com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Colgate Com a posse de Gesner, volta a correr o prazo de 60 dias para o julgamento da compra da Kolynos pela Colgate -negócio que movimentou US$ 720 milhões. O relator desse caso deverá ser escolhido amanhã, às 9h, quando ocorre a primeira reunião com os cinco novos conselheiros. Texto Anterior: Comércio do Rio pode reduzir preços Próximo Texto: FGTS dará crédito a quem não é inscrito Índice |
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