São Paulo, quinta-feira, 16 de maio de 1996
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Consórcio quer apressar satélite

DA REPORTAGEM LOCAL

Pelo projeto de lei aprovado na Câmara, a Embratel tem monopólio até dezembro do ano que vem para oferta de sinais de telecomunicação via satélite, mas o mercado será imediatamente aberto para serviços que estão disponíveis nos satélites estatais Brasilsat.
O vice-presidente da Victori Internacional, João Santelli, quer que o governo acelere a definição da regras para lançamento de satélites privados nacionais para evitar que o mercado seja ocupado por satélites estrangeiros.
A Victori faz parte do consórcio Class, junto com a Globo, Odebrecht, Monteiro Aranha, Bradesco e Matra Marconi (francesa). Desde de novembro de 93, o Class pediu permissão ao governo para lançar três satélites próprios.
O outro consórcio existente é o Localsat -formado pela Itatel (grupo Itamarati) e pela Splice do Brasil-, que já registrou pedido para um satélite.
Santelli diz que o Class pretendia atender o mercado de transmissão de TV paga via satélite para miniparabólicas, mas a demora na quebra do monopólio estatal acabou permitindo que o mercado fosse ocupado por satélites estrangeiros.

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