São Paulo, quinta-feira, 16 de maio de 1996
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Evento terá shows e mostras

Sesc Pompéia celebra história do chorinho com um festival

SYLVIA COLOMBO
DA REDAÇÃO

Já faz algum tempo que as tradicionais rodas-de-choro cariocas -que terminavam antes da meia-noite e eram regadas a limonada- perderam espaço para a boemia da bossa nova.
O chorinho, que deu caráter nacional à música popular feita no Brasil na virada do século, será celebrado no Sesc Pompéia (r. Clélia, 93), entre os dias 28 de maio e 2 de junho.
O festival reunirá fotos, desenhos, partituras, instrumentos em uma exposição, promoverá workshops e uma série de shows em homenagem ao estilo.
O choro tem sua origem na década de 1870 no Rio de Janeiro. A polca, a valsa e outras danças européias animavam os salões de baile. Aos poucos, foram sendo "traduzidas" por músicos brasileiros.
O pianista Laércio de Freitas vai mostrar seu repertório de choros. Ele que já compôs jazz e samba, tem um álbum exclusivo do gênero "São Paulo no Balanço do Choro".
A segunda noite traz o Hermeto Pascoal, a paraense Leila Pinheiro, o compositor Guinga e o saxofonista Zé Nogueira, que lançou em 95 um álbum de choro com parceiros famosos.
O Época de Ouro é o destaque da terceira noite. O grupo, que acompanhava Jacob do Bandolim (1918-1969), mantém vivo seu repertório e é o representante mais fiel do estilo original.
No encerramento reúnem-se a Orquestra Jazz Sinfônica, Arismar do Espírito Santo, o percussionista Marcos Suzano, o pianista Cristovão Bastos e o clarinetista Paquito D'Rivera.

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